Redes empresariais terão R$ 1,5 milhão para execução de plano de negócios

Um total de R$1,5 milhão será disponibilizado para a execução de oito planos de negócio de redes empresariais dos setores de tecnologia da informação e confecções. Os projetos foram selecionados por meio de um edital e fazem parte das ações do Programa de Fortalecimento das Atividades Empresariais, desenvolvido através de uma parceria entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Governo do Estado e Sebrae.

O valor dos recursos varia de acordo com a classificação dos planos. Aos três primeiros colocados, serão disponibilizados R$ 250 mil para cada rede empresarial. Do quarto ao oitavo colocado, cada rede receberá recursos no valor de R$150 mil. Os recursos serão repassados, à medida que os planos forem executados. O Sebrae ficará responsável pelas capacitações empresarial e profissional, além de ações de consultoria de acesso a mercados, no Brasil e no exterior. Nas questões de serviços técnicos e tecnológicos, a capacitação será responsabilidade do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

De acordo com o coordenador estadual do programa BID do Sebrae, Júlio Chompanidis, o resultado foi extremamente positivo para as redes, por conta das ações que integram o programa. “São ações que estão interligadas. As redes contempladas não desenvolvem ações isoladas. O plano de negócios, por exemplo, é uma referência para planejar o futuro”, explica o coordenador.

Os planos de negócio foram elaborados pelas redes associativas com o apoio de consultores do Sebrae. Essa é uma das etapas do Plano de Melhoria da Competitividade, um conjunto de ações, que tem foco empresarial e estrutural, e tem o objetivo incrementar, de forma sustentada, o desenvolvimento dos APLs (Arranjos Produtivos Locais) apoiados pelo Programa.

A avaliação do plano foi realizada por uma comissão formada por representantes dos parceiros do Programa, que são o Sebrae, a SECTI (Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação, o IEL e a FAPESB (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia). “Podemos constatar que os empresários estão amadurecendo com relação a essa cultura do associativismo. As redes estão fortalecidas e o programa vem alcançando os seus objetivos, contribuindo para as ações de desenvolvimento dos setores”, diz o coordenador.

Inicialmente, os setores contemplados foram os de tecnologia da inovação e confecções, pois foram esses APLs que já realizaram o Plano de Melhoria da Competitividade. Além desses setores, o programa, que tem como objetivo realizar ações de articulação e fortalecimento estratégico e operativo da governança, contempla os APLs de: Fruticultura, Turismo, Transformação Plástica, Automotivo, Sisal, Piscicultura, Caprinocultura, Rochas Ornamentais e Derivados da Cana-de-Açúcar. O programa disponibilizou US$16 milhões, sendo que US$10 milhões são recursos do BID e US$6 milhões, do Sebrae.

Para a empresária do setor de confecção Eunice Habibe, proprietária da Ilha Morena, o resultado foi muito importante para a rede na qual está inserida, a Bahia de Moda. A rede, composta por cinco empresas de Salvador, ficou em primeiro lugar na classificação dos planos de negócio e receberá recursos no valor de R$250 mil. “Trabalhamos juntos há cinco anos e esse é mais um passo para o nosso fortalecimento”, afirma a empresária. Ela destaca que o trabalho em conjunto beneficia a todos. “Temos a oportunidade de trocar informações e complementar o nosso trabalho”, diz Eunice. Ela espera, agora, que a rede possa lançar no mercado uma marca de moda resort, que seja a referência do trabalho realizado na rede empresarial.

Já Luciano Pinto, da Speed Informática, que faz parte do Núcleo Setorial de Informática (NSI), espera que, com a aprovação do plano, possam ser realizadas ações no sentido de fortalecer ainda mais o setor de tecnologia da informação de Feira de Santana. “Juntos, temos mais força. Agora, é agir para concretizar os nossos sonhos.”, disse o empresário. A Speed Informática, junto com as empresas Próton, Total e Mais Informática, receberá um total de R$150 mil para a execução do plano. Eles fazem parte de uma segmentação do NSI, que é formado por 24 empresas de Feira de Santana, e atuam no desenvolvimento de softwares.

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