O empréstimo consignado é uma modalidade financeira que tem se tornado cada vez mais popular entre os trabalhadores brasileiros.
Entretanto, muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre como o empréstimo consignado funciona e o que acontece com ele em situações adversas, como a perda do emprego.
O que é o empréstimo consignado?
O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito na qual as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento do trabalhador ou do benefício previdenciário do aposentado ou pensionista.
Esse tipo de empréstimo é regulamentado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e é uma alternativa acessível para quem precisa de dinheiro extra, seja para quitar dívidas, realizar projetos ou enfrentar imprevistos.
Uma das principais características do empréstimo consignado é a taxa de juros mais baixa em comparação a outras linhas de crédito, uma vez que o risco de inadimplência é reduzido pelo desconto direto das parcelas na renda do solicitante.
Para contratar um empréstimo consignado, o interessado deve estar vinculado a uma empresa conveniada ou ser beneficiário do INSS.
Como funciona o empréstimo consignado?
O empréstimo consignado é regulamentado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e é uma alternativa acessível para quem precisa de dinheiro extra, seja para quitar dívidas, realizar projetos ou enfrentar imprevistos.
Para contratar um empréstimo consignado, o interessado deve estar vinculado a uma empresa conveniada ou ser beneficiário do INSS.
O valor máximo das parcelas descontadas não pode ultrapassar 35% da renda líquida mensal do solicitante, sendo 30% destinados ao empréstimo e até 5% para cartão de crédito consignado.
O prazo de pagamento do empréstimo geralmente varia entre 6 e 84 meses, e a aprovação é rápida, já que a margem consignável proporciona maior segurança para as instituições financeiras.
O que acontece com o empréstimo consignado em caso de perda do emprego?
A pessoa que possui um empréstimo consignado, mesmo sem fonte de renda fixa, ainda é responsável pelo pagamento das parcelas contratadas.
Nesse cenário, é fundamental que o devedor entre em contato imediato com a instituição financeira responsável pelo empréstimo para buscar alternativas.
Outra possibilidade é utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) , para quitar ou amortizar o saldo devedor do empréstimo consignado.
Caso o valor do FGTS não seja suficiente para quitar a dívida por completo, é importante renegociar as parcelas restantes com a instituição financeira, buscando uma carência temporária ou alongamento do prazo, por exemplo.
Além disso, existem seguros específicos para cobertura de empréstimos consignados em casos de perda involuntária do emprego. Esses seguros podem ser contratados junto ao empréstimo e, em situações de desemprego, podem auxiliar nas parcelas por um determinado período.
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Fonte: RS Informa & Revista Business
Informativo fevereiro/2024